sexta-feira, 18 de setembro de 2009


O estrondo


Reluziu em minha mente novamente, tente entender, o surpreso irá surpreender.

O crédulo sonhou, o incrédulo realizou, o sonho é o mesmo.

O crédulo realizou, o incrédulo sonhou, o sonho é o mesmo.

Disforme, cambaleante, soberbo como a pompa e a idolatria, eis me aqui.

Porto seguro de mim mesmo, que afunda e faz emergir aquilo que mais medo temos, nós mesmos, desatando-os, despertando-nos.

Certezas são tão passageiras e crenças tão mais duráveis, o que ontem foi meu desejo hoje me dá nojo, na boca que dei um beijo, é possível vomite hoje, e daí?

Não sei, mas sinto, amo, minto, amo, sinto, não minto, enfim de qualquer forma existo.

Beijo o tempo, vendo o vendo me vejo, de ontem, hoje não sou o mesmo.

Já não tenho ânsia, estrondo de mim mesmo.

DESEJO!!!

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