domingo, 9 de maio de 2010

Chuvas

Por ruas e outras sendas do Rio de Janeiro
Chuvas alagam até mesmo as almas mais secas

Minha alma já tão alagada de lágrimas
Se inunda, agora por inteiro

Dia das mães, todo dia é, mas se chove e tenho dor na base de minha coluna
Ah, aí é que não consigo me conter, pois em meio a dor minha memória lampeja

Quantos sonhos mãe, mãe em meus sonhos, sento e sonho, um dia fui seu sonho, agora só te vejo em meus
Queria que estivesse aqui para tentar realizar aqueles tantos outros seus

Seguem os sonhos, até os que não querem seguir, mas cansam os que deles não conseguem sair
Tenho uma alma dura, não sofro tanto, mas não sou tonto, entristeço quando a casa goteja

Chuvas não me desfazem, mas lavado ou não, meu negativo terá nova impressão
Quando a luz hoje novamente apagar, espero mais sonhos encontrar

Minha força vem da dor, minha força ganha a do Leão
Sou carneiro pronto pra nova cabeçada dar...
...chovendo ou não.

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