quarta-feira, 2 de setembro de 2009




Sair de dentro de si


Saio, passeio sobre meus escombros, me vejo por fora, por dentro e em mais outras 9 dimensões minhas, o sonho acabou, acordado estou, continuo sonhando...

Relaxei, comprei verduras, conheci uma mulher interessante, assim segue o fluxo, nem tão distante, muito menos tão próximo, dou outro sentido para esse vazio cotidiano, a casa me faz chorar a rua alegrar, estranho, pois sei que pra essa caixa devo voltar, a caixinha de música me faz chorar e rir ao mesmo tempo, o tempo que era de minha mãe, de meu pai, agora é também de minha tia, Bel, Isa, Isabel, Belinha, Tia Bel, minha tia, contava histórias como ninguém.

Uma melodia me lembra dela, Unfogettable, Nat King Cole, só, ouço, saio de mim, mas volto. Cair em si dói mais em mim, que sonho o que vivi, vivo por aí sem sair daqui, desço do palco que há em mim, desprendo-me, volto pra ti ó mundo, não correrei, irei até o fundo, mergulhei cedo demais, isso não me deixará voltar para trás, voltei e voltarei, para frente... semente...planta...cá estou sempre, presente!

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