domingo, 28 de fevereiro de 2010

MIX




Andei por muitas quebradas, muitas tretas rolaram, mas estou passeando por aí, na paz.
Nunca pensei em fugir, mas sempre gostei de minha realidade sair, um pouco apenas.

A volta é sempre feliz, mesmo que por um triz, elaborados estudos ou simples sorte?  O que te satisfaz?
Um mix, isso sei que fiz, pois é isso o que me faz, feliz, mais, ah minhas simples antenas, na Maré ou em Atenas.

Me faz sonhar, ser informal, não compartilhar do precioso mal, usá-lo, em nome do que quero, creio, anseio.
Eis minha vitória, crer que todo espírito é santo, que posso tudo, e mesmo estando, não me perco no meio.

Atravesso as portas que me atinham o mover, crio santas novas para meu pré ver, sem cruz, sem vestes...
...o corpo e alma nús. Aceita JewSUS, eu não, quando estou doente me curo, tento ser igual ao Nazareno.

Isso, um tanto quanto obscuro? Ah...minha poesia é minha alma, já viu sua alma, ela existe?
Quanto nessa vida já tomou de veneno?
Ainda tem luz?

Revolucionário, nas palavras e atos, criar o milagre, ser o milagre, ser vinho sem ter medo de um dia virar vinagre.

Logo, ai, ai, ai, ai, em cima, em baixo, puxa e vai, pois batatinha, não tem mais, porque quando nasce se esparrama pelo chão, não tem pai ou mãe, nada carrega no bolso e muito ódio traz no coração.

Quem não terá medo de lhe mostrar uma solução? De lhe dar amor? Esse é nosso fim, esse deve ser nosso meio, com cor, textura na luz e na sombra, maior profundidade de campo e com isso mais foco, levar amor, carinho e oportunidades, para as flores novas brotarem e novos frutos gerarem.

Escrever com a luz, isso seduz, ilumina, faz de mim um ser de minha própria sina, de minha própria luz, ser, ver, mostrar, mudar? Depende.

Se bah eu broto aê, é noise. Uh, se vê, andar aê. Passado, presenteie-se para o futuro.
Maduro? Não quero cair do pé, já é?
Pocou!

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