terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dor, amarrados nós

Falta Pai na família, faltei.
Falta mãe na família, fiz falta.
Falta tia na família, fiz o possível, porém tarde.

Segui um fluxo interno, raivoso, feroz, cruel...
Raiva de mim e de tod@s, feroz com os que me atacavam, cruel comigo mesmo.
Segui e sigo a esmo.

Fatos de dor, fotos de amor, inverta! O sentido não mudou.
Ainda sinto dor, falta-me amor.
Meu tempo é voraz, contínuo e sedento, bebe o sangue e se desfaz com o vento, isso é o meu amor.

Meu? Não. De quem é suave, doce, esse pra mim é o pior veneno.
Não morro, nem de amores e muito menos de dores.
Fico embriagado, extasiado... embasbacado e isso pra mim é o pior,  pois é a unica coisa que consegue me dar um nó.

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