segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fadas, borboletas e mães

Vejo coisas estranhas, num mundo estranho, um mundo cada vez mais incrédulo de si e de nós.
Sento no chão da favela, pedras de dor, crianças sem amor, de noite naquela esquina.
Pairo sobre a mansão e percebo como ausentes os pais também estão.
Vagando nas ruas, sentindo vento e chuva, lembro dos amigos que perderam de vista as borboletas.

Sem o gosto algum, de amor, de carinho ou apenas de simples gentileza, assim crescem os furacões internos que atraem a tristeza.
Um fluxo que parece sem volta, irremediável...mas nada é absoluto, exceto a morte, mas essa vem como mistério para gerar algum medo, enfim sós...



Por mais que de verdade pouco se veja, ainda existem fadas, borboletas e mães
Sem elas o caos estaria sem sua ordem natural
Sem elas a dor seria mais real, muitos não tem nenhuma delas...ah, inexplicável necessidade de dar amor!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário